África tem demonstrado resiliência e progresso notável na transição energética, mesmo diante de desafios estruturais, afirmou Cláudia Coelho, especialista em Sustentabilidade e Alterações Climáticas da consultora PwC, durante a V Conferência E&M sobre Ambiente e Desenvolvimento, que decorre esta quarta-feira, 22, em Luanda, sob o tema “Carbono, Financiamento Verde e Justiça Climática: Estratégias para o Desenvolvimento Sustentável”.
Segundo Cláudia Coelho, os investimentos realizados na última década permitiram levar eletricidade a mais de 25 milhões de pessoas no continente africano, o que representa um avanço significativo. No entanto, sublinha que o caminho ainda é longo, uma vez que cerca de 600 milhões de africanos continuam sem acesso à eletricidade. “Mas o compromisso com a transição energética está a ganhar força”, acrescenta.
Para alcançar o acesso universal à eletricidade até 2030 e cumprir os compromissos climáticos internacionais, Cláudia Coelho aponta que serão necessários até 50 mil milhões de dólares por ano em investimentos no sector energético africano.
No contexto deste esforço continental, Angola destaca-se como um dos países com papel central no avanço da transição energética. A especialista enfatiza o potencial do País para liderar iniciativas estruturantes que contribuam para uma matriz energética mais sustentável, inclusiva e resiliente.

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