Angola precisa de parcerias que contribuam para o bem comum, o empoderamento das comunidades e para o seu desenvolvimento sustentável, afirmou nesta quarta-feira, 3 de Setembro, João Lourenço, Presidente da República, durante discurso de abertura da 6.ª edição da Conferência Internacional Angola Oil & Gas, que decorre sob o lema “Angola 50 anos: O Petróleo e o Gás como Factor de Desenvolvimento”.
Ao longo do discurso, o Presidente da República sublinhou que a cooperação entre os sectores público e privado, entre investidores e reguladores, aliado ao conhecimento local e a experiência internacional, será determinante para concretizar essas aspirações.
Informou que, para vencer este desafio, o Executivo angolano e em particular o Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, em articulação com os seus órgãos tutelados, tem envidado esforços para a implementação de programas e acções com vista a mitigar esta situação, com especial foco na Estratégia de Exploração 2020-2025, Estratégia de Licitação 2019-2025 e captação de novos investimentos privados, para impulsionar o desenvolvimento sustentável em toda a cadeia da indústria petrolífera nacional, com o fim último de gerar riqueza e prosperidade para o País e os angolanos.
Além disso, o titular do Poder Executivo explicou que a exploração e produção de hidrocarbonetos no onshore angolano deve ser estimulada e promovida, tendo em conta os baixos custos operacionais e a necessidade de se aproveitar todo o potencial existente, a julgar pelos estudos realizados e algumas concessões já feitas, que devem efectivamente começar a produzir.
“Angola mantém a sua aspiração de afirmar-se como um produtor competitivo de hidrocarbonetos, contribuindo de forma significativa para a segurança energética mundial, estando comprometida com a transição energética em África e no mundo. O Executivo angolano reconhece a gravidade das alterações climáticas em todo o globo e dos seus efeitos cada vez mais prejudiciais para as nações e os povos”, explicou.
De acordo com o discurso do Presidente João Loureço, o Governo entende que as acções do sector petrolífero devem promover a exploração responsável e sustentável dos recursos energéticos fósseis, destinando parte das suas receitas e capacidade técnica para gradualmente fomentar e fortalecer o surgimento de uma indústria de energias renováveis, nomeadamente a solar, eólica, biomassa e outras.

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