A decisão de abandonar o maior cartel no mercado petrolífero mundial (criado a 14 de Setembro de 1960, em Bagdad, Iraque) foi anunciada pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo.
Divergências relacionadas com o corte na produção terão motivado a saída do País da OPEP, que integrava desde 2006. Aliás, esta condição (cortes na produção) é tida uma das desvantagens de ser membro daquele cartel, pois limita a possibilidade de se obter mais recursos.
A saída de Angola da OPEP, sugerem as pesquisas, poderá impactar na estabilidade do mercado petrolífero mundial, caso decida aumentar (isoladamente) a produção. Levaria a flutuação nos preços do petróleo e nas negociações.
O País (ao deixar aquela organização), avançam as pesquisas, vai enfrentar a competição de outros exportadores e “pode tornar-se mais dependente de novos parceiros comerciais. Também poderá existir repercussões políticas, diplomáticas, disputas comerciais e de mercado.
O foco da OPEP, indicam as pesquisas da E&M, está na cooperação e estabilidade. “Busca cooperar entre membros para estabilizar os preços do petróleo e garantir um suprimento estável”. Esta é vista como uma das vantagens de incorporar aquela organização composta por 12 países.
“Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait, Venezuela, Emirados Árabes Unidos, Argélia, Equador, Guiné Equatorial, Líbia, Nigéria e República do Congo”. A partir de 2024, o Brasil será o próximo membro da OPEP.
Os países membros da OPEP, sugerem as pesquisas, têm mais peso nas negociações com outras nações, organizações e empresas do sector.
Uma das principais dificuldades naquele cartel, apontam as pesquisas da E&M, é a tomada de decisões, devido às divergências entre os interesses dos países membros, que são dependentes das receitas petrolíferas.