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Angola pode ser líder ambiental

Fernando Baxi
22/10/2025
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Foto:
Andrade Lino

Maioria dos países africanos individualmente, lembrou Paulo Magalhães, foi responsável por menos de 0,01% de todas as emissões nos últimos 266 anos.

Angola pode se tornar líder, no que diz respeito à sustentabilidade ambiental, face ao potencial em energias verdes (solar, hídrica, eólica e geometral), como se pôde depreender das declarações de Paulo Magalhães, na conferência E&M sobre “AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO”.     

Para Paulo Magalhães, CEO da Common Home of Humanity, participante na condição de orador, no evento em Luanda, o País pode ser líder, em termos de sustentabilidade ambiental, também pelo ecossistema de elevada importância (mangais, florestas tropicais e turfeiras altas).

Outra condição mencionada pelo representante da Common Home of Humanity no evento da E&M, que pode catapultar Angola à liderança em matéria ambiental, é o potencial para conservar e restaurar os ecossistemas.      

Paulo Magalhães também abordou como África pode atingir a distinção, em matéria de sustentabilidade ambiental, tendo mencionado a posição moral sólida do continente berço. (Sem responsabilidade histórica).        

O CEO da Common Home of Humanity (Portugal) considerou África um importante fornecedor de serviços de ecossistema (geradoras de benefícios globais) e agir como guardiã do interesse de todos (projecto de restauro e limpeza, ao mesmo tempo que se amenizam as desigualdades).  

Relativamente à quota-parte em termos de poluição ambiental, a maioria dos países africanos individualmente, lembrou Paulo Magalhães, foi responsável por menos de 0,01% de todas as emissões nos últimos 266 anos.

O continente africano, prosseguiu, regista baixas emissões per capita, em relação a todos os continentes. “uma tonelada de CO2 (dióxido de carbono) anual com a média global de 4,6 toneladas por pessoa. África recebe pouco mais de 3% do financiamento climático global”.

Ainda para o representante da Common Home of Humanity no evento realizado pela E&M, no dia 22 de Outubro de 2025, tem de se reconhecer o clima como património comum da humanidade. Assim, disse, deve-se internalizar e valorizar todos os benefícios realizados no património comum.  

Paulo Magalhães também chamou atenção para a construção de uma economia capaz de restaurar e futuramente manter um clima estável; possibilitar o exercício da soberania dos Estados e suporte jurídico.