Francisco de Assis não adiantou o tipo de programa, mas informou que o Ministério da Agricultura e Florestas está a desenvolver um amplo programa da cultura do café em todo o País, e que províncias como Malanje, Cuanza Sul, Bié, Huambo e Huíla estão a fazer grandes progressos neste sector, principalmente com o café arábica.
Do ponto de vista institucional, o Instituto Nacional do Café de Angola (INCA) está a implementar um conjunto de transformações para melhor apoiar os cafeicultores, disse, citado pela Angop.
Ao referir-se a experiências partilhadas com alguns países produtores, considerou ser imperioso o redimensionamento das fazendas, para que as propriedades se possam desenvolver e partilhar os espaços com os trabalhadores que devem ser vistos como colaboradores e parceiros.
Sobre a cultura do café no Bengo, antes baseada numa estrutura de colonização, Francisco de Assis apontou para a necessidade de se ajustar o modelo de produção e a forma organizativa à realidade actual.
“Se não formos capazes de fazer isso, nossos rendimentos, tanto do ponto de vista cultural, como social e económico estarão comprometidos”, frisou o governante, recomendando, também, a inclusão da juventude no desenvolvimento da cultura do café.