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Angolatino vai expandir serviços para Cabinda

Joaquina Dungue
1/8/2023
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Foto:
DR

A empresa actua no mercado angolano há 23 anos, e está presente nas províncias de Luanda, Lunda Sul, Huambo, Huíla, Benguela e pretende expandir para Cabinda este ano.

A empresa Angolatino vai expandir os serviços para a província de Cabinda, com a abertura de uma loja, informou recentemente o director comercial, Luís Saraiva, em declarações a revista E&M.

A Angolatino é a empresa responsável pela logística da fábrica Afrilatino dedicada na produção de plásticos, bacias, baldes para construção, sacolas de compras para os supermercados bem como plásticos para produtos alimentares.  

De acordo com o responsável a empresa actua no mercado angolano há 23 anos, e está presente nas províncias de Luanda, Lunda Sul, Huambo, Huíla, Benguela e pretende expandir para Cabinda este ano.

“Conseguimos mandar os primeiros contentores, como a logística para aquela província a norte do país não ser ideal, mesmo sendo parte integrante de Angola, acredito que mais um mês ou um mês e meio abrimos a loja”, acrescentou.

A nova loja prevê criar seis postos de trabalho directos todos nacionais. Actualmente a empresa Angolatino conta com 350 trabalhadores destes 97% são nacionais e 3% estrangeiros.

Sobre os projectos traçados para este ano, Luís Saraiva avança que neste momento não se consegue fazer projecções, por não ser o melhor timing. “Agora estamos a tentar sobreviver ao máximo porque é nossa preocupação salvaguardar os postos de trabalho”, disse.

Quanto a aquisição da matéria-prima, o responsável afirmou que é importada. “Importamos do Dubai, China, Turquia, Brasil. Neste momento estamos a sofrer com a desvalorização da moeda”, revelou.

Luís Saraiva que falava em entrevista, na 38 edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA) recentemente realizada em Luanda, apontou a concorrência desleal como um dos desafios enfrentados pela empresa.

“As vezes nos deparamos com sérios problemas, alguns colegas nossos conseguem vender mais barato, abaixo do preço do custo da matéria-prima, nós ainda não conseguimos fazê-lo”, lamentou.

Para melhorar o sector em que actua, Luís Saraiva aponta para a necessidade de melhorar as vias de comunicação.

“Repare nós que estamos a abrir um projecto em Cabinda parece que estamos a mandar um produto para a China demora quase o mesmo tempo, um contentor a sair de Luanda para Cabinda o mesmo que mandar trazer um contentor da China e isso é difícil porque não estamos a falar de uma distância assim tão grande e sendo território nacional”, disse.