A Afrimoney apresenta-se, durante a 5.ª edição do Fórum Angolano de Tecnologias de Informação e Comunicação (ANGOTIC), com serviços de remessas internacionais que permitem receber dinheiro, proveniente de diferentes países do mundo, em moeda nacional e em tempo real, segundo Katia da Conceição, Presidente do Conselho Executivo da respectiva entidade financeira.
Da lista fazem parte países como Portugal, Brasil, República Democrática do Congo, Namíbia, Moçambique e África do Sul, que registam elevado número de cidadãos residentes em Angola, como refere a responsável.
À Economia e Mercado (E&M), Katia da Conceição explica que a referida entidade pretende capitalizar, nos próximos tempos, o máximo de países que existem, que têm serviços de remessa, para poder incluir Angola como um dos pontos para os quais os cidadãos enviam [dinheiro].
Entretanto, acrescenta que se pretende, para breve, dar início ao processo oposto: “De Angola para fora. Já estamos a trabalhar com os nossos parceiros para tal”.
Além disso, a responsável refere que a Afrimoney dispõe de uma vasta lista de serviços, tais como as transferências e pagamentos de serviços em tempo real.
Dados apresentados à E&M indicam que se regista, actualmente, pouco mais de 3 milhões de utilizadores do Afrimoney. Entretanto, o número de utilizadores que o utilizam frequentemente rondam os 500 mil.
“A nossa pretensão é que, dos existentes com conta, também usem e habituem-se ao serviço digital. É este o esforço que temos feito neste momento”, finaliza.

Africell contabiliza 4 milhões de utilizadores
A Africell, que se apresenta com diversos serviços no ANGOTIC 2025, conta, actualmente, com pelo menos 4 milhões de utilizadores, segundo Hugo Augusto, director para regulamentação e relações externas da respectiva operadora.
De acordo com o responsável, o número refere-se a utilizadores activos durante 30 dias consecutivos. Sendo que, caso seja levado em consideração o número total de pessoas que já obtiveram um chip da respectiva operadora, explica que a cifra poderá se situar entre 6 e 7 milhões de utilizadores.
Destes 4 milhões de utilizadores, a maior cifra concentra-se em Luanda, seguido pelas províncias de Benguela e da Huíla Huíla. Além disso, está presente no Cuanza Sul e segue, de forma imediata, para o Huambo e a província do Namibe.