O ano de 2021 fechou com o sector da saúde em enorme sufoco. A greve dos enfermeiros sucedeu a greve dos médicos no mês de Dezembro.
Mas antes mesmo destas greves, que muito mexeram com a sociedade, tendo provocado até mortes, como a E&M chegou a noticiar, aconteceram outras, com destaque para a greve dos professores do ensino superior público, a greve dos trabalhadores da EPAL, bem como a greve dos oficiais de justiça do Tribunal de Viana, assim como do pessoal do Tribunal Supremo.
Além das greves, que mostram bem o quão apertado foi o ano 2021, é de assinalar também as manifestações contra o aumento dos preços dos produtos da cesta básica, dos emolumentos e das propinas das universidades públicas. 2021 foi, portanto, um ano pré-eleitoral marcado pela contestação, reivindicação e pela clara demonstração de que o custo de vida aumentou, as famílias ficaram mais pobres e muitas não têm o mínimo para cobrir as despesas das necessidades básicas.