A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), a Total Energies e os parceiros do Bloco 17 (Equinor, ExxonMobil, AzuleEnergy e Sonangol E&P) anunciaram nesta quarta-feira, 23 de Julho, o arranque da produção do CLOV Fase 3, no Bloco 17, situado no offshore profundo da Bacia do Congo.
Localizado a 150 quilómetros da costa da província do Zaire, em profundidades que variam entre 1.100 e 1.400 metros, o CLOV Fase 3 consiste num sistema submarino que integra cinco novos poços de produção às infraestruturas existentes do FPSO CLOV, informou a instituição numa nota enviada a E&M.
O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, destacou a importância estratégica do projecto. "Angola continua a transformar os recursos naturais em riqueza efectiva. Os recursos precisam de ser explorados, precisam de ser transformados em oportunidades concretas, em especial para os mais jovens”, sublinhou.
Por sua vez, Paulino Jerónimo, presidente da ANPG, enfatizou o significado do primeiro óleo do CLOV Fase 3 para a manutenção dos níveis de produção nacional. "Cada novo barril é crucial para mantermos a produção acima da marca de um milhão de barris diários, garantindo assim receitas essenciais para o desenvolvimento do país", declarou.
Do lado da Total Energies, o director-geral para Angola, Martin Deffontaines, explicou que o projecto aplica a mesma abordagem inovadora já testada com sucesso no campo Begónia.
"Esta padronização de equipamentos submarinos permite-nos alcançar ganhos significativos de eficiência e redução de emissões,representando o futuro da exploração petrolífera em Angola", afirmou o executivo.
O Bloco 17, operado pela Total Energies com uma participação de 38%, conta ainda com a Equinor (22,16%), ExxonMobil (19%), Azule Energies15,84%) e Sonangol E&P (5%) como parceiros. A área já opera através de quatro unidades FPSO - Girassol, Dalia, Pazflor e CLOV, consolidando-se como um dos pilares da produção petrolífera nacional.

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