O apagão verificado no dia 28 de Abril último em Portugal – e noutros países europeus – resultou em prejuízos de 2 mil milhões de euros (cerca de 2,2 mil milhões de dólares) às empresas locais, concluiu um inquérito da Associação Industrial Portuguesa (AIP).
O estudo apurou que 71% das empresas “reportaram falhas em compromissos com clientes, como entregas e serviços”, sendo que os resultados evidenciam “fragilidades no plano energético”, mostrando que 57% das empresas não têm sistemas de energia de emergência, como geradores ou baterias de backup.
No plano financeiro, revela o estudo citado pelo Observador, 99% das empresas afectadas indicaram prejuízos, com danos mais elevados no sector industrial, sendo que a maioria das empresas (67%) considera que deve ser compensada. Estas defendem formas de indemnização a compensação directa (43%) e a redução de tarifas ou impostos sobre energia (32%).
O inquérito revela ainda “um forte consenso quanto à responsabilização, com 93% das empresas a defenderem que os Governos de Portugal e de Espanha devem apurar responsabilidade e assumir compensações”.
A Rede Eléctrica de Espanha (REE) e as Redes Energéticas Nacionais (REN) são consideradas pelas empresas ouvidas “as principais responsáveis pelos prejuízos causados pelo apagão”, revela o estudo, que indica que 49% das empresas ponderam apresentar queixa formal, enquanto 42% não tencionam.

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