Os números espelham o subaproveitamento do solo do país, quase metade do qual composto por terras aráveis. Os namibianos importam… 96% das frotas que consomem.
São 3,8 milhões de dólares gastos anualmente para importar frutas, o que deixa perplexo o Governo local, que pede uma urgente reviravolta, apoiada na exploração e valorização das terras do país.
Emilie Abraham, do Conselho Agronómico da Namíbia, sabe do longo percurso que o país deve trilhar para alcançar a desejada reviravolta: “O sector de culturas é subdesenvolvido e requer investimento significativo”.
Num encontro recente com agricultores, Abraham, citado pelo Namibian Sun, recordou aos homens do campo que o país é vasto, cobrindo 823.290 Km2, dos quais 388.100 (47%) são terras aráveis.
Pediu, por isso, aos agricultores namibianos que se concentrassem na produção agrícola, lembrando que a pandemia de Covid-19 deveria ter sido um alerta para todos os namibianos sobre os riscos de depender do mercado externo.
“Temos um clima favorável, e a Namíbia é capaz de produzir uma variedade de culturas, que vão desde cereais, como milho e trigo, a produtos hortícolas, como frutas e vegetais”, disse Abraham.
De forma crítica, Emilie Abraham reportou que as exportações de frutas e vegetais cresceram, das quais as uvas de mesa foram o maior contribuinte: “O país importa cerca de 96% de frutas por ano para atender à lacuna da demanda doméstica, e apenas 4% são produzidos localmente”.

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