Secas prolongadas, cheias, erosão dos solos e das zonas costeiras e perda da biodiversidade são realidades que atestam que “as alterações climáticas já não são projecções futuras”, alertou, nesta quarta-feira, 22, em Luanda, o secretário de Estado para a Acção Climática, Ambiente e Desenvolvimento, Nascimento Soares.
Ao proferir o discurso de abertura da V Conferência Economia & Mercado sobre Ambiente e Desenvolvimento, o governante observou que, nos dias de hoje, compreender as questões ambientais e climáticas deixou de ser uma opção, tornou-se uma exigência vital.
Referiu que os fenómenos da alteração climática lembram que o ambiente não é uma agenda sectorial, mas, sim, uma questão de sobrevivência nacional, pelo que considera “urgente agir com determinação, inteligência e visão estratégica”.
Na conferência decorrida sob o lema ‘Carbono, Financiamento Verde e Justiça Climática: Estratégias para o Desenvolvimento Sustentável’, Nascimento Soares afirmou que a transição para a economia de baixo carbono representa uma oportunidade histórica.
“O carbono, durante décadas associado a problemas, pode, hoje, fazer parte de uma solução, quando gerido de forma sustentável, transformando-se num activo económico e ecológico capaz de gerar emprego, atrair investimento e estimular a inovação”, realçou.
Salientou que o futuro do planeta é uma “responsabilidade colectiva, cada decisão económica é, também, uma decisão ambiental; cada acção, por menor que seja, parece contribuir para moldar o mundo que deixaremos para as próximas gerações”.

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