A falar no segundo painel, os especialistas explicaram que é preciso que haja um equilíbrio entre as questões do ambiente e as questões da economia, já que o país continua a ter necessidade de produzir e consequentemente, poluir. “É preciso saber”, referiu o Director do National Geographic Okavango, Kerllen Costa que explicou que dados científicos comprovam que as queimadas contribuíram para que as florestas do Mayombe e outras evoluíssem como evoluíram. “Há uma co-evolução, os actos humanos contribuíram para que a floresta esteja como está agora”
No mesmo painel, a presidente do Projecto Social Casa de Caminho, Amélia Cazalma, explicou que o que nos falta é “pensar”, definir uma estratégia que se adapte as nossas necessidades, e não focar na punição, porque não é o consumo ou queimada em pequena escala, do povo rural, “que o faz por necessidade” que afecta o ambiente, mas, e concordando com Kerllen Costa, a pressão económica.
Outro ponto de reflexão tem que ver com a muita população urbana e a muita concentração dos factores de produção no centro urbano. Ao que Victor Fontes, da associação ASAER apontou para uma necessidade de rever estratégia.