A preocupação foi apresenta durante a mesa redonda sobre o impacto da reforma tributária na produção local e promoção das exportações, realizada ontem, quarta-feira, 7, em Luanda, pela revista Economia & Mercado, apontando a construção como um sector a apostar.
"O País tem produção acima daquilo que pode consumir", rematou o responsável no evento sobre "A reforma tributária, uma década depois: retrospectivas e desafios".
De acordo com Luís Diogo, os industriais de materiais de construção apelam igualmente para a criação de condições a fim de que os produtos estejam no mercado interno e externo.
Sobre a alteração do imposto industrial, o também gestor da Fabrimetal valorizou a iniciativa apelando a Administração Geral Tributária (AGT) a ouvir os representantes do sector privado em geral e a indústria em partcular. Defendeu ainda que a redução da taxa para fomentar o alargamento da base tributária.
Em relação ao regime especial de Cabinda, com a taxa de 2%, Luís Diogo disse que a medida está a influenciar negativamente na produção nacional, justificando, neste sentido, que um contribuinte com sede na referida província, que se quizer comprar materiais de construção em Luanda tem de pagar 14% de Imposta Sobre Valor Acrescentado (IVA), e se for ao Congo paga apenas 2%. "Nós estamos a prejudicar a produção nacional em detrimento daquilo que vamos importar", alertou.
A AIMCA comporta 40 empresas, médias e grandes.