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Associação dos Materiais de Construção apela criação de condições para fomentar exportação

Joaquina Dungue
12/6/2023
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Foto:
DR

O membro de Direcção da Associação dos Materiais de Construção de Angola (AIMCA), Luís Diogo, defendeu a necessidade de criação de incentivos aos sectores que têm mais propensão para exportar.

A preocupação foi apresenta durante a mesa redonda sobre o impacto da reforma tributária na produção local e promoção das exportações, realizada ontem, quarta-feira, 7, em Luanda, pela revista Economia & Mercado, apontando a construção como um sector a apostar.

"O País tem produção acima daquilo que pode consumir", rematou o responsável no evento sobre "A reforma tributária, uma década depois: retrospectivas e desafios".

De acordo com Luís Diogo, os industriais de materiais de construção apelam igualmente para a criação de condições a fim de que os produtos estejam no mercado interno e externo.

Sobre a alteração do imposto industrial, o também gestor da Fabrimetal valorizou a iniciativa apelando a Administração Geral Tributária (AGT) a ouvir os representantes do sector privado em geral e a indústria em partcular. Defendeu ainda que a redução da taxa para fomentar o alargamento da base tributária.

Em relação ao regime especial de Cabinda, com a taxa de 2%, Luís Diogo disse que a medida está a influenciar negativamente na produção nacional, justificando, neste sentido, que um contribuinte com sede na referida província, que se quizer comprar materiais de construção em Luanda tem de pagar 14% de Imposta Sobre Valor Acrescentado (IVA), e se for ao Congo paga apenas 2%. "Nós estamos a prejudicar a produção nacional em detrimento daquilo que vamos importar", alertou.

A AIMCA comporta 40 empresas, médias e grandes.