As autoridades do Sudão decidiram encerrar provisoriamente as instalações petrolíferas de Heglig, após ataques de drones atribuídos às Forças de Apoio Rápido paramilitares.
Trata-se de um estabelecimento que fica ao longo da fronteira Sul do Sudão e que abriga a principal unidade de processamento de petróleo do Sudão do Sul, que representa a maior parte das receitas deste último país.
Uma carta enviada pelo Ministério da Energia do Sudão aos seus homólogos sul-sudaneses, a que a agência Reuters, dá nota que os ataques de drones de 26 e 30 de Agosto estão na base da paralisação dos trabalhos em Heglig.
“Tais ataques não provocados representam uma séria ameaça à estabilidade dos fluxos de petróleo do Sudão do Sul e não podemos, de boa-fé, continuar a operar [as instalações]”, refere a missiva datada de 30 de Agosto.
A eclosão da guerra em 2023 entre o exército sudanês e a RSF (na sigla em inglês) interrompeu o fluxo de petróleo do Sudão do Sul para o Sudão, que antes do conflito recebia entre 100.000 e 150.000 barris de petróleo por dia para futuras exportações.

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