O stock de crédito concedido ao abrigo do Aviso n.º 10/2024 do Banco Nacional de Angola (BNA) atingiu 1,3 biliões de kwanzas. O montante resulta de mil operações e equivale a 25,14% do total de crédito concedido ao sector privado empresarial não financeiro.
Os dados foram avançados pelo Governador do BNA, Manuel Tiago Dias, durante a abertura de um seminário sobre Instrumentos de Financiamento à Economia.
O Banco Nacional de Angola atualizou as regras de crédito ao setor real da economia através do Aviso n.º 10/2024, que substitui a norma anterior de 2022. A principal alteração consiste na expansão da lista de bens e serviços considerados prioritários para financiamento bancário.
A medida determina que a logística, o transporte e a conservação associados à produção dos bens elegíveis passam a ter acesso a financiamento privilegiado. O objectivo é fortalecer toda a cadeia de valor do tecido produtivo nacional.
De acordo com a Nota de Informação Estatística sobre o Crédito do BNA, apurada pela E&M, os dados de agosto mostram que o subsector das Indústrias Transformadoras foi o principal beneficiário. Do total de 719,9 mil milhões de kwanzas destinados a este subsector, 708 mil milhões de kwanzas foram canalizados através deste instrumento de financiamento.
O subsector das Indústrias Extractivas registou 606,5 mil milhões de kwanzas (37,3% do total), tendo 59,4% deste valor sido atribuído no âmbito dos avisos de crédito ao sector real. Já o subsector da Agricultura, Produção Animal, Caça, Floresta e Pesca captou 299,0 mil milhões de kwanzas (18,4% do total), com 80,2% deste valor concedido ao abrigo dos avisos do BNA para fomento do crédito ao sector real.

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