O conselho de administração do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) aprovou 201,6 milhões de dólares para o Programa de Financiamento Baseado em Resultados do Sector Energético do Ruanda (RBF II, em inglês), com o objectivo de modernizar a rede eléctrica, expandir o acesso à energia limpa e fortalecer a capacidade institucional.
Segundo comunicado do BAD, o Banco Asiático de Investimento em Infra-estruturas irá disponibilizar um montante adicional de 100,8 milhões de dólares, elevando o valor total do programa para 302 milhões de dólares.
Conforme notícia publicada esta sexta-feira, 18, pelo Diário Económico de Moçambique, o programa ligará 200 mil residências e 850 clientes de uso produtivo à rede nacional do Rwanda, bem como adicionará 50 mil novas conexões de electricidade por meio de soluções fora da rede.
Além disso, fornecerá, de acordo com a notícia do (DE), dispositivos de cozinha limpa para 100 mil residências e 310 instituições públicas e instalará iluminação pública em 200 quilómetros de estradas em cidades secundárias do Rwanda.
O programa RBF II é um produto fundamental dentro das áreas estratégicas do BAD, conhecidas como High-5. Contribuirá para a concretização da Iniciativa Missão 300 do BAD e do Banco Mundial, que visa conectar 300 milhões de africanos à electricidade até 2030.
De acordo com a notícia do DE, trata-se da segunda operação baseada em resultados do BAD no sector da energia do Rwanda, após um programa de 305 milhões de dólares aprovado em Setembro de 2018, demonstrando a preferência do país por uma abordagem de financiamento para colmatar as lacunas nas infra-estruturas energéticas.
“O programa RBF II está ancorado no Plano Estratégico do Sector Energético do Ruanda (ESSP II 2024-29) e visa melhorar a qualidade de vida dos residentes, impulsionar o crescimento económico e reduzir a pobreza através de investimentos direccionados para o sector energético”, lê-se.
Especificamente, o programa concentra-se em alcançar resultados em três áreas: modernização e expansão da rede e dos sistemas eléctricos; aumento do acesso à electricidade conectada à rede e fora da rede e a tecnologias de cozinha limpa; e fortalecimento da capacidade técnica e institucional.

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