No dia 9 de Junho de 2022, o hotel Intercontinental, em Luanda acolheu o evento de abertura simbólica do mercado de acções. Um marco, materializado com o tocar do sino para o início do mercado de acções em Angola. “Estamos a fazer história” disse o PCA da BODIVA, Walter Pacheco.
O Banco BAI passava assim a ser a primeira empresa angolana a ser cotada em bolsa. Mas antes do evento histórico e marcante que aconteceu em Luanda, no qual o Presidente do Conselho Executivo da Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA), Walter Pacheco contou emocionado que aquele era o evento que materializava o sonho “que começou em 1998 e ganhou contornos mais sérios em 2012” disse, antes de terminar dizendo que, “aquela não era uma mera inauguração, mas o resultado de mais de 10 anos de trabalho”.
Luís Lélis, administrador do BAI, contou que o plano de ser cotado em bolsa, está na gênese do BAI, e consta do seu plano de instauração de 1995. Sendo que em função das muitas demandas, só em 2006 se fez “algo” para a concretização do projecto. “Saiu uma equipa de Angola para Johannesburg, na África do Sul, a fim de saber as condições/requisitos para ser cotado na bolsa local”, disse o administrador que continuou dizendo que, depois, em função dos avanços para a criação de condições para que Angola viesse a ter a sua bolsa, decidiu-se por ser cotada aqui no país.
Visivelmente emocionado, o administrador mostrou estar ciente dos desafios, “sabemos que o mercado será implacável com as nossas falhas, mas estamos a nos preparar”, disse, antes de felicitar a BODIVA e a CMC pelo rigor com que conduziram o processo.
Seguiu-se o toque sino, que representou o início do mercado de acções. Um toque simbólico, mas com muito significado, que foi feito por entidades como Ministro de Estado e da Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, a Ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, a Presidente do Conselho de Administração da CMC, Maria Baptista e os conselhos de Administração do BAI, da BODIVA e do IGAPE.