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10 anos depois, BAD conhece novo presidente: Akinwumi Adesina diz 'adeus'

Sebastião Garricha
26/5/2025
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Foto:
DR

Akinwumi Adesina termina dois mandatos (dez anos) à frente do BAD. Durante esse período, foi criado o Compacto Lusófono e foram financiados projectos em Moçambique, Angola e Cabo Verde.

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), que durante duas décadas foi presidido por Akinwumi Adesina, deverá eleger um novo presidente esta quinta-feira, 29 de Maio, durante o seu encontro anual, que dá início esta segunda-feira, 26, em Abidjan, na Costa do Marfim, e termina na sexta-feira, 30.

Entre os cinco candidatos estão Amadou Hott (Senegal), Samuel Maimbo (Zâmbia), Sidi Tah (Mauritânia), Abbas Tolli (Chade) e Bajabulile Tshabalala (África do Sul).

Participam do certame mais de seis mil delegados, incluindo chefes de Estado e de Governo, ministros das Finanças, governadores de bancos centrais, parceiros de desenvolvimento, empresários e representantes da sociedade civil.

Além disso, participam ainda países como Portugal e Brasil, que fazem parte do grupo de Estados membros não africanos da instituição financeira continental.

A agenda do encontro inclui a definição de estratégias para mobilização de milhões de dólares em financiamento para África, bem como a distinção de João Lourenço, Presidente da República e da União Africana (UA), com o prémio “Africa Road Builders”, que reconhece líderes africanos que investem no desenvolvimento de infra-estruturas.

Sob o tema “Aproveitar ao máximo o capital humano de África para promover o seu desenvolvimento”, serão também debatidas questões como boa governação, reforço institucional e transformação digital.

O BAD pretende alavancar parcerias e atrair fluxos de capital externo, tornando os recursos humanos, naturais, financeiros e comerciais de África motores de economias mais inclusivas, verdes e resilientes. A instituição conta com 81 membros, dos quais 53 são africanos e 28 de outros continentes.