É a primeira vez que a Conferência E&M sobre Agricultura migra para fora de Luanda. Aos presentes no Centro Pastoral de Benguela, Nuno Fernandes, PCE do Grupo Executive, assinalou que a deslocação do evento para fora da capital angolana é uma resposta ao apelo que tem sido formulado por aqueles que “fazem acontecer o agro no nosso País”.

Ao intervir, nesta quinta-feira, 20, na abertura do evento que decorre sob o tema ‘O papel dos Transportes e Logística no Desenvolvimento do sector Agro-industrial’, Nuno Fernandes sublinhou que estes operadores do sector perceberam a importância destas conferências.

“Nem sempre, infelizmente, têm a possibilidade de se deslocar a Luanda, com todas as dificuldades inerentes, e desejam, por conseguinte, ser parte e serem ouvidos”, observou o jornalista sobre um evento de periodicidade mensal, e que vai já na sua VII edição. 

Explicou que aproximar o editorial daqueles que produzem nos campos do País, dando-lhes a oportunidade de se mostrarem, de comunicarem os seus projectos, ambições e dificuldades, tem sido, ao longo dos anos, uma preocupação da Economia & Mercado, a primeira revista de especialidade económica do País, surgida há 25 anos, detida pelo Grupo Executive. 

“Hoje, juntámos, nesta extraordinária sala, representantes da classe do sector corporativo, pequenos, médios e grandes agricultores, provavelmente com visões diferentes e actuações, também, diferentes, mas com o propósito único de contribuírem para a auto-suficiência alimentar, industrialização e, num espaço de tempo que desejamos que venha a ser curto, fazer, também, exportação”, disse Nuno Fernandes.

Realçou que o sector agrícola regista, hoje, um crescimento da actividade perto dos 6%, uma evolução “notável, mas ainda insuficiente” para atender aos desafios da segurança alimentar nacional.

O responsável do Grupo Executive destacou a presença na conferência do ministro da Agricultura e Florestas, Isaac dos Anjos, do governador de Benguela, Manuel Nunes Júnior, e de importantes quadros, especialistas e operadores de instituições públicas e privadas que actuam no sector, aos quais agradeceu – extensivo aos patrocinadores – pelo apoio e participação.

“Esta conferência cumpre um desiderato de promover reflexão, opinião e conteúdo editorial. Falar e discutir a realidade é, também, promover união e achar caminhos que a todos possam servir e satisfazer”, sublinhou o PCE da agência angolana de comunicação com mais de 30 anos no mercado.