Bagorro Júnior, citado pela Angop, disse que a produção conseguida no primeiro semestre representa 60% da prevista para 2019, de 110 mil toneladas, sendo equivalente a 1,31 milhões de sacos de 50 quilogramas.
Ainda segundo o gestor, a empresa produziu ainda 9,38 milhões de litros de etanol, ou 48% da previsão anual de 19 milhões de litros, bem como 32,67 megawatts hora de energia eléctrica.
No primeiro semestre de 2018, referiu Luís Bagorro Júnior, a produção registada foi de 45,5 mil toneladas de açúcar, 10,6 milhões de litros de etanol e 17 megawatts hora de energia eléctrica, pelo que os valores contabilizados de Janeiro a Junho representaram variações percentuais de 42,86%, -11,51% e 92,13%, respectivamente.
Na sequência das declarações, Bagorro Júnior recordou que a meta de produção final é de 250 mil toneladas de açúcar, quantidade que é insuficiente para responder à procura, uma vez que cobre apenas 60% do consumo do país.
Instalada no município de Cacuso,a 75 quilómetros da cidade de Malanje, a Biocom é um dos maiores projectos agro-industriais angolanos, liderada pelo grupo brasileiro Odebrecht, que detém 40% do capital da sociedade, sendo os restantes 60% partilhados entre o grupo angolano de capitais privados Cochan, com 40% e a estatal Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) com 20%.