Citado pela Angop, o chefe de departamento de produção e controlo técnico da SMC disse que a facturação representa um aumento de 81%, comparativamente ao período homólogo de 2020.
Segundo Rómulo Mucase, que falava a partir da Lunda Sul, em video-conferência, a fase crítica da pandemia, em 2020, obrigou a dispensa de 70% da força de trabalho, facto que comprometeu a produção do referido exercício económico.
Citado pela Angop, o responsável disse que actualmente os trabalhadores dispensados estão na ordem de 60%, fruto da redução da taxa de contágio por Covid-19 e, consequentemente, do alívio das medidas de prevenção e combate desta doença.
Rómulo Mucase garantiu que com esse alívio, a empresa começa a retomar gradualmente a sua produção, com uma média de exploração de cerca de 477 quilates por mês.
Segundo o chefe de departamento de produção e controlo técnico da SMC, em relação ao semestre deste ano, Catoca prevê elevar os níveis de produção, contando com o regresso da maior parte da força de trabalho.
Situada a cerca de 35 quilómetros da capital da província da Lunda Sul, Saurimo, a Sociedade Mineira de Catoca emprega perto de cinco mil trabalhadores e tem como accionistas a Endiama (Angola), Alrosa (Rússia), e Lev Leviev International-LLI (China).
Com início da exploração em 1997, Catoca é a quarta maior mina do mundo a explorar a céu aberto, no primeiro kimberlito angolano, sendo responsável pela extracção de mais de 75% dos diamantes nacionais. Tem uma profundidade de 245 metros.
Além de Catoca, o país tem em funcionamento 12 projectos mineiros, nomeadamente Calonda, Chitotolo, Lulu, Lunhinga, Cuango, Furi, Uari, Yetwene, Luminas, Somiluana e Kaixepa.
Está, também, prevista a entrada em actividade das minas de Tchiegi, Luaxe e Mucuanza, situadas nas províncias da Lunda Norte e Lunda Sul.
Outros 14 projectos em prospecção são os de Chinguvo, Dala, Gango, Sequege, Tchafua, Quitapazunzo, Cassanguidi, Lacage, Chitamba, Tchissombo, Mualengue, Mussanja, Sachenda e Banje Angola.