O início de um novo ciclo político em Portugal poderá ser uma oportunidade para melhorar o que já está bem, impondo-se a criação de mais condições para as empresas portuguesas investirem nos sectores em que se estima que a economia angolana registe um maior crescimento nos próximos anos, segundo João Traça, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portugal - Angola (CCIPA).
Para João Luís Traça, o Turismo, a Agricultura, a Educação e as Infra-estruturas são os quatro sectores que representam pilares fundamentais para o crescimento sustentado de Angola, sendo que “ao investir nestes pilares estratégicos, o País está a criar as condições necessárias para um crescimento económico sustentado, a geração de emprego, a diversificação da economia e a melhoria da qualidade de vida da população.
Luís Traça proferiu tais declarações por ocasião do VII Encontro Empresarial Portugal-Angola, realizado pela CCIPA nesta terça-feira, 23, em Luanda, para promover aproximação entre empresários de alto nível, criar novas parcerias, explorar oportunidades de investimento e negócios, bem como aprofundar o conhecimento sobre o mercado angolano e suas potencialidades.
“Acreditamos que os bons negócios e as relações sólidas nascem da confiança. Por isso, neste encontro, procuramos criar um ambiente propício a um maior conhecimento e interacção entre profissionais de diferentes áreas, construindo ainda mais pontes entre Angola e Portugal”, explicou João Luís Traça.
De acordo com João Luís Traça, os desafios sentidos hoje pelas empresas angolanas e portuguesas não se devem às relações entre elas, mas sim ao actual ciclo económico da economia angolana.
“Nos últimos anos, esta economia tem registado um crescimento modesto, o que tem impacto na economia em geral, não só ao nível cambial e orçamental, mas também no que toca às oportunidades para colaboração empresarial. Não obstante, apesar dos desafios conjunturais, melhores tempos certamente virão”, sublinha.
Recordando ainda que, desde o dia da sua fundação, a missão da CCIPA tem sido “estimular as relações comerciais entre empresas portuguesas e angolanas”, João Luís Traça reafirmou a vontade e o compromisso de “juntos, construirmos um futuro ainda mais próspero para Angola e Portugal”.

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