O presidente da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) disse que esta conversão irá permitir poupar cerca de 750 milhões de dólares, gastos actualmente na produção de energia eléctrica com recurso ao gasóleo.
De acordo com o responsável, citado pela Lusa, a medida enquadra-se ao abrigo de um programa já em curso no país, que teve início na central do ciclo combinado do Soyo e numa outra associada ao projecto Angola LNG.
O programa que é coordenado pelo Ministério da Energia e Águas, com o apoio do Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos Paulino Jerónimo vai abranger, numa primeira fase, toda a faixa litoral do país.
A agência portuguesa de notícias informa, ainda, que a iniciativa conta com os 125 milhões de pés cúbicos de gás natural a que Angola tem direito ao abrigo do Angola LNG (projecto integrado de aproveitamento de gás natural), que dispõe de uma fábrica de processamento, um terminal marítimo e instalações de carregamento, bem como a possibilidade de proceder ao desenvolvimento de gás não associado.
Os accionistas da Angola LNG Limited são a Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol), com 22,8%, o grupo norte-americano Chevron (36,4%) e os grupos britânico BP, italiano ENI e francês Total, com 13,6% cada.