A informação foi avançada recentemente pela representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) em Angola durante a realização da 1ª Feira Nacional da Pesca Artesanal e Aquicultura que decorreu em Luanda de 25 e 27 de Fevereiro.
De acordo com Guelda Barrete, o Centro de Excelência de Pescas e Aquicultura vai atender todos os países africanos, com foco na investigação oceânica.
Na ocasião do evento, cuja abordagem centrou-se no lema “Criando resiliência nas comunidades para o crescimento”, enquadrada na Semana dos Oceanos, representante da FAO em Angola defendeu também a gestão sustentável dos recursos marinhos, que na sua óptica deve ser feita numa combinação entre a ciência e as políticas dos governos.
“A saúde dos oceanos deve cuidar-se com as melhores práticas baseadas em condutas internacionais”, lembrou, acrescentando que a FAO reconhece os avanços de Angola na promoção e implementação de boas práticas.
Por sua vez, o ministro de Estado e da Coordenação Económica deu a conhecer que Angola está a retomar a trajectória económica que foi interrompida em 2024, tendo referido que, as projecções de crescimento económico para o ano 2022, no sector da agricultura e pescas são positivas.
Manuel Nunes Júnior referiu que a produção total do sector das pescas em 2021 rondou as mais 500 mil toneladas de capturas, registando um incremento de cerca de 38%, em relação ao ano anterior, quando foram capturadas 351 mil toneladas.
A Pesca artesanal contribuiu com 201 mil toneladas em 2021, volume que superou as 45 mil de 2020.
Segundo o ministro de Estado, apesar dos dados serem animadores é preciso que os actores sejam mais ambiciosos e realizadores efectivos do que se programa.
Na 1ª Feira na Nacional da Pesca Artesanal e Aquicultura participaram 70 cooperativas, armadores e comerciantes das 18 províncias do país.
Dados da FAO indicam que uma em cada cinco pessoa do mundo alimenta-se de produtos marinhos, 90% da força de trabalho que produzem estes alimentos são trabalhadores da pesca de pequena escala e quase 50% desta são mulheres.

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