A Cimeira Estados Unidos–África é vista como uma plataforma estratégica para a banca comercial angolana reforçar a sua presença no cenário financeiro internacional. A avaliação é do economista Daniel Sapateiro, que sublinha a necessidade de se criarem instituições africanas focadas na promoção de investimentos e na avaliação de risco, como forma de fortalecer a posição económica do continente.
O economista destaca que Angola, e em particular o Banco Angolano de Investimentos (BAI), pode colher frutos concretos deste novo momento de cooperação global. “O BAI tem demonstrado maturidade institucional e visão estratégica para integrar este novo contexto. A visibilidade gerada pela cimeira permite ao banco estreitar relações com centros financeiros internacionais e posicionar-se como um parceiro confiável para atrair investimento estrangeiro. Além disso, o BAI reforça o papel de Angola como um hub financeiro em ascensão na região”, afirmou.
Daniel Sapateiro acrescenta que a liderança diplomática do Presidente João Lourenço tem sido determinante para este reposicionamento, sobretudo na promoção da imagem de Angola como destino seguro e atractivo para negócios. Neste cenário, o BAI é apontado como um dos agentes mais bem preparados para representar a banca nacional em fóruns internacionais e promover a confiança do mercado externo.
Para o economista, é importante que os principais bancos nacionais apostem em contactos directos com investidores globais e instituições multilaterais, abrindo caminho para a sua expansão além-fronteiras. “Não se trata apenas de acompanhar as mudanças no sistema financeiro africano, mas de liderar iniciativas que impulsionem o crescimento económico sustentável de Angola”.

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