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Cinco africanos notáveis na liderança das principais organizações mundiais

Sebastião Garricha
3/6/2024
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Foto:
DR

A lista é preenchida por Tedros Adhanom Ghebreyesus, da Etiópia, Ngozi Okonjo-Iweala, da Nigéria, Makhtar Diop, do Senegal, Winnie Byanyima, do Uganda, e Antoinette Sayeh, da Libéria.

Nesta segunda-feira, 3 de Junho, a Economia & Mercado (E&M) traz uma lista de 5 cidadãos africanos notáveis que ​​ascenderam à linha da frente, liderando algumas das organizações mais influentes e transformadoras do mundo.

No comando da lista está Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 2017. Nascido a 3 de Março, filho de Melashu Weldegabir e Adhanom Gebreyesus, o biólogo e académico de origem etíope ascendeu à linha da frente da OMS com uma sólida experiência em saúde pública e colaboração global.

Pesquisador da malária reconhecido internacionalmente e doutor em Saúde Comunitária, Tedros é tido como um verdadeiro símbolo de liderança africana impactante à escala global. Segundo dados encontrados pela E&M, o biólogo demonstrou uma liderança incomparável, especialmente face à pandemia da COVID-19.

A lista segue com Ngozi Okonjo-Iweala, uma distinguida nigeriana que marca a história universal ao se tornar a primeira mulher africana à frente da Organização Mundial do Comércio (OMC), desde Março de 2021.

Nzo Okonjo-Iweala, nigeriana que lidera a OMC

Os dados à disposição da E&M dizem que a jornada acadêmica de Ngozi Okonjo-Iweala a levou da Nigéria para instituições de prestígio como Harvard e MIT, culminando com um título de doutora em Economia e Desenvolvimento.

Na sua extensa carreira profissional constam funções no Banco Mundial, como ministra das Finanças e ministra dos Negócios Estrangeiros da Nigéria. Aliás, além de estar à frente da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala ocupa cargos em conselhos de organizações influentes como Standard Chartered Bank, Danone e Twitter. 

Makhtar Diop, director-geral da Corporação Financeira Internacional (IFC, na sigla em inglês), ocupa o terceiro lugar da lista. Reconhecido no desenvolvimento económico e social, Makhtar Diop assumiu, em 2021, um dos braços do Grupo Banco Mundial, focado em promover o crescimento do sector privado nos países em desenvolvimento.

Anteriormente, Diop actuou como vice-Presidente do Banco Mundial para a Região África, supervisionando a entrega de um valor recorde de 70 mil milhões de dólares em compromissos.

Oriundo do Senegal, o seu notável percurso desde o sector bancário até cargos globais influentes sublinha o seu papel fundamental no cenário económico do continente.

Makhtar Diop, senegalês que lidera a IFN

A quarta posição da lista é ocupada pela ugandesa Winnie Byanyima. Formada em engenharia aeronáutica, Winnie Byanyima ocupa o cargo de diretora executiva do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV e AIDS (ONUSIDA), desde 2019. 

Antes da actual posição profissional, liderou a Oxfam International, como Diretora Executiva de 2013 a 2019.

Nascida no oeste do Uganda, a jornada de Byanyima fez com que se destacasse em seus estudos na Universidade de Manchester, tornando-se a primeira mulher do Uganda a cursar engenharia aeronáutica.

Winnie Byanyima é mestre pela Cranefield University. Regressou ao Uganda, contribuiu para a Uganda Airlines e até pilotou aviões de combate para o Exército de Resistência Nacional – um emblema da sua carreira multifacetada.

Winnie Byanyima, diretora executiva do ONUSIDA 

A quinta da lista é Antoinette Sayeh, uma economista liberiana que exerce o cargo de diretora-geral adjunta do Fundo Monetário Internacional (FMI). 

Antoinette Sayeh é doutorada em Relações Económicas Internacionais pela Fletcher School of Law and Diplomacy. Dados consultados pela E&M dizem que a notável africana trabalha com o FMI desde 2006, depois de já ter actuado diretora do Departamento Africano do FMI.

Além disso, revelam os dados, Sayeh serviu como Ministra das Finanças da Libéria no governo da Presidente Ellen Sirleaf. 

Antoinette Sayeh, directora-geral adjunta do FMI

Fatma Samoura, um nome para citar

Além dos cinco, a Economia & Mercado traz, também, o “inspirador” percurso de Fatma Samba Diouf Samoura, uma senegalesa que há pouco tempo deixou o segundo cargo ‘mais importante’ da FIFA, entidade responsável pela supervisão do futebol no mundo.

Nascida a 9 de Setembro,  Fatma Samba Diouf Samoura é uma ex-diplomata e executiva sênior  que já trabalhou em vários cargos nas Nações, particularmente no Programa Mundial de Alimentos (PMA), onde depois, em 1995, actuou como Diretora, em Djibuti e nos Camarões. Também trabalhou na sede do PMA em Roma, na Itália, além de cobrir várias emergências complexas, incluindo Kosovo, Libéria, Nicarágua, Serra Leoa e Timor-Leste.

Dados encontrados pela E&M dizem que em 2018 a Forbes a classificou como número 1 em sua lista de mulheres mais poderosas em esportes internacionais. Aliás, a BNC a listou como uma das 100 mulheres mais inspiradoras de 2018.

Fatma Samba Diouf Samoura, antiga secretária-geral da FIFA