O Contributo do sector do Mar para o Produto Interno Bruto angolano está estimado em 47%. Entretanto, fora o sub-sector de hidrocarbonetos, o contributo “cai estrondosamente” para 2 a 3% do PIB nacional, afirma a ministra das Pescas e dos Recursos Marinhos.
Ao proferir, nesta sexta-feira, 05, em Luanda, o discurso de abertura da V edição da Conferência ‘Economia Azul’, Carmen do Sacramento Neto dos Santos referiu que o contributo da economia azul varia consoante a análise ou o critério adoptado.
“Se considerarmos o sector petrolífero e gás offshore, como previsto no ENMA 2030 e também no Plano de Ordenamento do Espaço Marinho, o Mar já representa 47% do PIB nacional, demonstrando o peso decisivo dos recursos energéticos no espaço marítimo”, sublinhou a governante no evento de iniciativa da revista Economia & Mercado.
Contudo, observou, se se retirar o sector de petróleo e gás e olhar-se apenas para os sectores sustentáveis, como pescas, aquicultura, sal, turismo costeiro, transportes marítimos e biotecnologia, o valor “cai estrondosamente” para cerca de 5,1 mil milhões de dólares, equivalentes apenas 2 a 3% do PIB.
Com o tema ‘Financiamento e Valorização do Cluster do Mar — Da Protecção e Fiscalização à Transformação dos Recursos Marítimos’, a V edição Conferência ‘Economia Azul’ debate estratégias de financiamento inovadoras, políticas públicas eficazes e parcerias público-privadas capazes de impulsionar o desenvolvimento sustentável do Cluster do Mar.
Evento vai avaliar, de forma particular, o estado de implementação da Estratégia Nacional para o Mar de Angola 2030 (ENMA), que visa melhorar o bem-estar social através da valorização económica do espaço marítimo.

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