A empresa de distribuição de sinal de televisão por satélite está preocupada com o avanço da pirataria no país. Por isso, realizará, amanhã, 15 de Março, em Luanda (Talatona, Hotel Palmeiras), a partir das 9 horas, uma mesa redonda com o tema “Combate à Pirataria: Compreender o Contexto Global e Local”.
No evento, especialistas do Instituto Nacional das Comunicações (INACOM), dos Ministérios do Interior e do Ministério da Saúde, bem como da Ordem dos Advogados, representantes de sectores afectados pela pirataria e outros, irão analisar o impacto da pirataria e decidir sobre eventuais estratégias para desencorajar a prática em Angola.
Conforme uma nota da DSTV, a task force anti-pirataria resulta de uma recomendação do INACOM, que participou de uma campanha realizada à escala africana interessada em proteger os empregos de milhares de profissionais da indústria conteúdos.
De acordo com a MultiChoice, em África, não são apenas os indivíduos que praticam actos de pirataria de conteúdos. O negócio malicioso envolve também grandes organizações, que partilham conteúdos sem pagar taxas de licença aos criadores, detentores de licenças e distribuidores.
Segundo Frikkie Jonker, da empresa de segurança de software e tecnologia dos media Irdeto, no ano passado, utilizadores em cinco grandes territórios africanos fizeram cerca de 17,4 milhões de visitas aos 10 principais sites de pirataria identificados na Internet. "É no streaming online onde ocorre a maior parte da pirataria de conteúdos”, realçou o especialista citado no documento.
“Foram também realizados raids de pirataria de conteúdos. Ao todo, foram desmanteladas quatro redes de pirataria e foram cortadas 600 ligações domésticas, tendo sido efectuadas várias detenções e vários suspeitos de pirataria actualmente a aguardar julgamento”, informa a nota.
Citado igualmente no documento, o chefe do Departamento de Segurança Cibernética do Ministério da Administração Interna disse que a instituição está a trabalhar para proteger a indústria de conteúdos, prendendo e processando pessoas culpadas de pirataria de conteúdos.
Francisco Policarpo enfatiza que a pirataria é roubo e se os espectadores continuarem a roubar conteúdos, então os fornecedores de conteúdos legítimos “são minados”. “Se eles não saírem do negócio, o povo angolano será roubado do seu direito a conteúdos e entretenimento de qualidade”, observou.
Em países da África Austral, refere a nota da MultiChoice Angola, como é o caso de Angola, até 30% dos medicamentos podem ser considerados contrafeitos. A indústria médica é frequentemente alvo de contrafacção, dadas as elevadas margens de lucro e a facilidade com que os consumidores podem ser induzidos a acreditar que o produto é genuíno.

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