O Presidente da República, João Lourenço, espera que, após a saída de Angola da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), o País possa ter “ambição de aumentar” a produção de petróleo e de gás.
Ao discursar, esta quinta-feira, 16, no palácio presidencial, na cerimónia de tomada de posse do reconduzido Conselho de Administração da SONANGOL, João Lourenço augurou que o elenco que tem à testa Sebastião Pai Querido Martins “trabalhe, sobretudo, no aumento da produção de petróleo, em particular do gás”, num momento em que o País deixou de ser membro da OPEP.
“Foi constituído um novo consórcio do gás, foram feitas alterações à legislação para incentivar a produção do gás, no sentido de ver se Angola deixa de ser apenas um grande produtor e exportador de petróleo mas, se possível, de preferência, um grande produtor e exportador de gás natural”, avançou.
Disse que Angola tem “importantes infra-estruturas” do sector que estão em fase de construção, nomeadamente a Refinaria do Lobito e o Terminal Oceânico da Barra do Dande.
“Gostaríamos que esses projectos de infra-estruturas em terra fossem concluídos em tempo útil. São importantes para a economia do nosso País, quer a Refinaria, quer o Terminal Oceânico”, acrescentou o Presidente da República.

João Lourenço referiu que espera, também, do actual Conselho da Administração da petrolífera “ambição de começar a olhar” para outras fontes de produção de energia, a exemplo do que outras empresas congéneres já fizeram.
“Ver se consigam dar o salto, deixarem de ser apenas empresas de produção de óleo e gás e passarem a ser empresa de energia, com uma diversidade de fontes de produção de energia, numa altura em que o mundo clama por novas fontes de produção de energia”, apelou.
E finalizou: “Vocês já estão no ramo, é uma questão de criar mais um braço que possa, então, passar a atender a esta necessidade premente de diversificarmos as fontes de produção de energia”.

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