O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo lançou ontem, em Luanda, um repto a multinacional australiana Rio Tinto no sentido de explorar outros minérios no país.
O governante discursava na cerimónia de assinatura do contrato de investimento mineiro entre o Executivo e a Rio Tinto, estimado em mais de 5 milhões USD para prospeção e exploração de metais básicos na província do Moxico.
“Lanço o desafio à Rio Tinto que não fique por aqui, queremos que olhe para outros prospectos, que, em breve, possamos assinar outros contratos”, desafiou.
Mais adiante, considerou o acto de relevante para o sector mineiro nacional pelo facto destas commodities permitirem o contínuo desenvolvimento do planeta, bem como a melhoria da qualidade de vida das populações.
A produção de metais básicos (zinco, cobre, chumbo, estanho, alumínio, níquel e zinco) será feita nos municípios do Alto Zambeze e Bundas, numa extensão de 9.959 quilómetros quadrados.
A participação do Estado no projecto é de 0, 1% do produto em espécie, ao abrigo do Código Mineiro, sendo que os incentivos fiscais estão avaliados em 20%, como prémio de investimento e três anos de período de graça.
A Rio Tinto está em Angola, desde Outubro de 2021, é reconhecida pelo sucesso na mineração do ferro, cobre, alumínio, carvão, dióxido de titânio, boro, talco, urânio e diamantes.
A multinacional investiu, em 2023, pelo menos 14 milhões USD em perfuração, bem como em investigação geológica e mineira na comuna do Chiri, na província da Lunda-Norte.

%20-%20BAI%20Site%20Agosto%20%20(1).png)













.jpg)