Segundo os cálculos da E&M, com base na informação estatístico-contabilística do BNA, as obrigações do tesouro (OT) tiveram um peso de aproximadamente 56,4%, equivalendo a quase 2,04 biliões Kz, ao passo que os bilhetes do tesouro (BT) perto de 43,6% (pelo menos 1,6 biliões Kz).
A primeira emissão de BT, como se pôde constatar nos dados do banco central, aconteceu em Maio, num montante cifrado em 9 mil milhões Kz. O maior volume do respectivo instrumento de dívida pública foi emitido em Dezembro de 2023 (equivalente a pelo menos 614,3 mil milhões Kz).
De Maio a Dezembro de 2023, o Estado emitiu BT no valor de pelo menos 1,6 biliões Kz. Neste período, apurou a E&M, emitiu-se mais que o dobrou da emissão feita de Março a Dezembro de 2022 (488,7 mil milhões Kz).
Em 2023, ilustra a informação do BNA, o Estado recorreu ao endividamento interno por emissão de OT no princípio do ano (quase 335,7mil milhões Kz). Durante doze meses foram emitidos títulos daquela tipologia num valor calculado em pelo menos 2,04 biliões Kz.
A maior emissão de OT no ano passado ocorreu em Abril (pelo menos 335,7 mil milhões Kz). O recurso a esta modalidade de endividamento interno (no final de 2023), ficou calculado em quase 98,4 mil milhões Kz.
O aumento do recurso ao endividamento titulado interno, sugerem pesquisas da E&M, está longe de constituir preocupação, mas desde que seja sustentável e não sirva para cobrir despesas correntes.
A emissão de títulos da dívida pública, segundo ainda as pesquisas da E&M, desvia recursos financeiros a favor do Estado, na concorrência com o sector privado pois o mercado regista um aumento da taxa de juro.

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