Os dados preliminares da Associação de Empresas de Comércio e Distribuição Moderna de Angola (ECODIMA) dão conta da vandalização de 91 lojas nas províncias de Luanda e Malanje, soube a Revista Economia & Mercado (E&M),  mediante um comunicado recém-tornado público. 

Do número de lojas vandalizadas, principalmente na cidade de Luanda, 72 (aproximadamente 79% do total) pertencem à rede Arreiou. A Esquebra e Freshmart viram vandalizadas (cada uma) seis estabelecimentos comerciais

As vandalizações atingiram ainda quatro lojas da Angomart na província de Luanda, incluído Malange. Hiper Mangolê, Kibabo e Seaside, como descreve o comunicado em causa, sofreram em um estabelecimento cada. 

“O levantamento preliminar indica que, pelo menos, seis cadeias comerciais foram vandalizadas, abrangendo um total de 91 unidades de venda, enquanto nove operadores registaram tentativas de vandalismo em 24 unidades distintas nas províncias de Luanda e Malanje”, relata a nota, assinada por Raul Mateus, presidente da respectiva associação.

Na capital do País e arredores, os actos de vandalismo e pilhagem de estabelecimentos comerciais registaram-se nas zonas da Vila de Viana, Calemba 2, Golf 2, Cacuaco, Zango, Benfica, Fubu, Camama, Sapu, Nova Vida, Chicala, Talatona, Rocha Pinto, Samba, Kilamba e KK 5000. 

De acordo ainda com o comunicado da ECODIMA, em posse da E&M, também foram vandalizadas as lojas das redes supra mencionadas que estão localizadas no Bairro Popular, Ingombota, Palanca e Maianga.             

A ECODIMA está convicta de que os danos poderão crescer à medida que forem confirmados novos registos. É um exercício fundamental para aferir o real impacto económico e operacional sobre o respectivo sector.    

Face aos acontecimentos, a ECODIMA sugere o reforço da segurança em zonas comerciais críticas, restabelecimento da ordem pública, garantia de mobilidade para os trabalhadores e veículos de transporte de mercadorias, assim como a declaração de apoio institucional aos operadores lesados.