A economia azul concentra um total de 150 milhões de empregos directos, representando cerca de 4% da força de trabalho global, com sectores como energia offshore e aquicultura a crescer três vezes mais rápido do que a média global, segundo Carlos Borges, chefe do Conselho Consultivo da KPMG Angola.
Falando durante a prelecção inicial da V Conferência sobre Economia Azul, realizado esta sexta-feira, 5, em Luanda, pela revista Economia & Mercado (E&M), Carlos Borges explica que a pesca artesanal concentra grande parte deste volume de empregos anunciados.
Em termos de representatividade no Produto Interno Bruto (PIB) mundial, explica que a economia azul tem apresentado um crescimento de 5,2% ao ano, impulsionado, principalmente, através da crise energética global, pressão por alimentos e recursos do mar e acordos globais como o 14º Objectivo de Desenvolvimento Sustentável.
Referindo-se à sustentabilidade como motor de inovação, Carlos Borges diz que a pesca com IA e a captação de Blue Carbon têm atraído, anualmente, 40 mil milhões de dólares em investimentos verdes, segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
“Tendo as empresas que adoptam práticas azuis sustentáveis apresentado um crescimento de 18% na sua avaliação de mercado”, acrescenta.
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