A economia espanhola cresceu 0,8% no segundo trimestre, a mesma taxa dos três meses anteriores, devido ao bom desempenho das exportações, segundo dados das contas nacionais publicados esta terça-feira, 30, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com o documento citado pela agência EFE, este crescimento em cadeia foi suportado pela procura externa (exportações e importações), que contribuiu com 0,5 pontos percentuais, e em menor grau pela procura interna, que contribuiu com 0,3 pontos.
Além disso, diz que o investimento empresarial aumentou 0,9% e teve dois trimestres consecutivos em terreno positivo, embora o crescimento neste último tenha sido muito mais moderado do que o do primeiro (2,6%), enquanto o investimento em habitação, construção e construção aumentou 1,3%, também inferior ao do trimestre anterior (2,8%).
O consumo das famílias manteve um crescimento de 0,3%, o mesmo que no primeiro trimestre, e a despesa final das administrações públicas aumentou 0,2%, deixando para trás o território negativo do trimestre anterior, quando caiu 0,6%.
As exportações cresceram 1,2%, 2,1 pontos abaixo do trimestre anterior, enquanto as importações caíram 0,2%, 2,4 pontos a menos que no primeiro trimestre.
Citado na notícia da EFE, o ministro da Economia, Comércio e Empresa, Carlos Cuerpo, garantiu que os dados "atestam o forte dinamismo da economia espanhola", um crescimento que "continua equilibrado", com uma contribuição "muito positiva" e um "excelente desempenho" do sector externo, que reflecte "a competitividade das empresas locais, além de destacar o "bom desempenho" de todos os ramos de actividade, especialmente da indústria manufatureira.
Agricultura em declínio
Segundo a EFE, o documento do INE explica que, do ponto de vista da actividade, a agricultura, pecuária, produção florestal e pesca foi o único sector que caiu, 1,2%, ao passo que os demais sectores cresceram: serviços, 0,9%; indústria, 0,4%, e construção, 0,1%.
Por exemplo, a indústria transformadora avançou 1,1% em termos trimestrais, enquanto que nos serviços o maior crescimento foi o comércio, transportes e hotelaria, 2,8%, e as actividades artísticas e recreativas, 2,6%.
Por outro lado, as actividades imobiliárias caíram 2,5%, segundo o INE.
“O emprego na economia, medido em horas trabalhadas, aumentou 1% em termos trimestrais, enquanto os empregos equivalentes a tempo inteiro aumentaram 0,3% no segundo trimestre em comparação com o primeiro”, lê-se.
Em termos homólogos, as horas trabalhadas aumentaram 2,1% neste trimestre, mais sete décimas do que no trimestre anterior, e as posições equivalentes a tempo completo registaram-se 2%, menos 1,2 pontos do que nos três meses anteriores, explica a EFE.
Do lado dos proveitos, a remuneração dos trabalhadores aumentou 0,5% em termos trimestrais e 7% em termos homólogos, enquanto o excedente bruto de exploração (comparável à margem das empresas) cresceu 0,7% face ao trimestre anterior e 5,2%, se comparado ao período homólogo.
Para encerrar, os dados do INE, citados pela agência espanhola, indicam que os impostos líquidos sobre a produção e as importações aumentaram 3,2% no segundo trimestre em relação ao trimestre anterior.

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