O Estado egípcio viu-se forçado a vender a zona turística de Ras El-Hikma aos Emirados Árabes Unidos por 32,1 mil milhões de euros, face à crise económica que assola aquele país do Norte de África desde 2015, soube a E&M da imprensa internacional.
A propriedade da zona de Ras El-Hikma, localidade de impacto turístico com uma área equivalente a 170 milhões de metros quadrados, será transferida para os Emirados Árabes Unidos. Desta forma, o Egipto perde um terreno de lazer (50 quilómetros de praia) para evitar uma possível falência.
O Egipto passa por uma crise, marcada pelos elevados gastos públicos, alta dívida corrente e problemas no Canal de Suez. No seio das autoridades egípcias, o investimento é tido como um resgate, mas a crítica rebate, alegando tratar-se de uma transferência para salvar o País da falência.
À luz do acordo firmado entre os respectivos Estados, a Ras El-Hikma será gerida pelos Emirados Árabes Unidos com a ajuda de um fundo de investimento que transformará a área num local de lazer para turistas. Aquele país do Médio Oriente ficará com 65% dos lucros e o gestor 35%.
O governo egípcio anunciou a negociação com a Arábia Saudita para a venda de um projecto semelhante no Mar Vermelho no valor de 15 mil milhões USD.

%20-%20BAI%20Site%20Agosto%20%20(1).png)













.jpg)