Tornar o mercado de valores mobiliários no mecanismo central de financiamento da economia nacional ao mesmo tempo que garantem a melhoria da oferta de serviços aos membros e investidores e, consequentemente, o crescimento da empresa, são os desafios do CA da BODIVA para 2025, já na qualidade de sociedade aberta.
O ano de 2024 entra para a história do mercado financeiro nacional e em particular a da Bolsa de Dívidas e Valores de Angola, BODIVA, como o ano em que a sociedade passou o estar cotada em Bolsa com a dispersão de 30% do capital alcançando uma procura de 778,9% ao preço máximo de 13.259 Kz.
O mercado primário registou igualmente a Oferta Pública de Venda, OPV (sem admissão) da ACREP, bem como a OPV de 30% das acções da ENSA detidas pelo Estado angolano, fixado em 12.499,80 Kz, num montante total a arrecadar pelo Oferente de 8,9 mil milhões Kz.
Segundo a ÁUREA – Sociedade Distribuidora de Valores Mobiliários, S.A. (“ÁUREA – SDVM, S.A.”) a procura pelas 720.000 acções da ENSA, ultrapassou largamente a oferta, tendo correspondido a 174,51%.
As ordens de compra com o preço igual ao Preço Unitário Final da Oferta (12.499,80 Kz) foram parcialmente satisfeitas e contemplados 1.115 dos 1.833 investidores que submeteram as suas declarações de aceitação da oferta dentro do prazo estabelecido para o efeito.
Já no mercado secundário, foram realizados 10.328 negócios e observou-se a redução do montante global negociado em 22%, comparativamente a 2023, fixando em 6,05 biliões Kz.
Leia este artigo na íntegra na edição 248 da revista Economia & Mercado.