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Estado gasta menos em resgate da dívida titulada

Fernando Baxi
11/9/2023
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Foto:
DR

Em Julho de 2023 o resgate da dívida titulada fixou-se em pelos menos 138,4 contra 312,4 mil milhões Kz, uma redução de quase 173,9 mil milhões Kz (56%) face ao mesmo mês de 2022.

O montante do resgate da dívida pública titulada situou-se em quase 138,4 mil milhões de Kwanzas no mês de Julho de 2023; menos 173,9 mil milhões Kz face ao período homólogo, segundo cálculos da E&M com base nos dados divulgados pelo Banco Nacional de Angola (BNA).

Os dados do banco central também permitem aferir que aproximadamente 85,4% (pelo menos 118,2 mil milhões Kz) do resgate da dívida titulada, no sétimo mês do presente exercício económico, é referente a obrigações do tesouro (OT) e 14,6% (quase 20,2 mil milhões Kz) a bilhetes do tesouro (BT).

Em Julho do ano passado, calculou a E&M, o pagamento parcial ou total da dívida titulada era de quase 312,4 mil milhões Kz. As OT tiveram um peso de 69,5% (216,9 mil milhões Kz) sobre o montante total, ao passo que os BT 30,5% (95,4 mil milhões Kz).

O resgate da dívida, afirma Gabriel dos Santos, economista, demonstra o comprometimento do Estado em cumprir com as obrigações financeiras, o que pode ser vantajoso em caso de solicitação de futuros empréstimos ou “a lidar com as instituições financeiras locais ou internacionais”.

O pagamento parcial ou total da dívida, continuou, também proporciona um alívio financeiro, pois o Estado terá mais recursos para investimentos e despesas correntes.

“O regate da dívida é de extrema importância tanto para o Estado como os credores. Ajuda a criar um ambiente financeiro seguro e estável, fortalece relacionamentos e promove a responsabilidade financeira”, disse o economista em declarações à E&M.    

Acrescentou que pagar ou quitar uma obrigação financeira é essencial para manter um bom histórico de crédito, pois permite a obtenção de empréstimos no mercado interno ou externo com condições favoráveis.