Quando tudo apontava para normalidade política em Moçambique, após o encontro entre o Presidente Daniel Chapo, e o político Venâncio Mondlane, com vista pôr fim às convulsões ppulares, resultante do pleito eleitoral do ano passado cujos resultados (que deram vitória à FRELIMO e respectivo candidato) ainda são contestados, o contrário veio a acontecer.
O Ministério Público de Moçambique acusou Venâncio Mondlane de ter cometido cinco crimes, durante as manifestações pós-eleitorais. Da acusação pública, disse o ex-candidato à presidência da República, constam o incitamento à desobediência colectiva e instigação ao terrorsimo.
Apesar do processo-crime movido pelo Estado moçambicano, Mondlane (o presidente do povo, como é chamado), após a audição de 30 minutos nas instalações da PGR, disse que vai à julgamento de consciência tranquila.
"Pelo contrário, eu prestei um grande serviço a esta nação. É a primeira vez em 30 anos de democracia em que nós conseguimos levar até ao extremo a questão de desvendar, tirar o véu da fraude. Tiramos a máscara da fraude e levamos até a extrema resistência contra um regime ditatorial que se mantém com base nas armas, com base nos assassinatos e nos sequestros".
Venâncio Mondlane disse ainda ter prestado um grande serviço a Moçambique pelo facto de fazer o povo moçambicano entoar o hino nacional (desde a independência) durante uma semana.
A predisposição do povo daquele país da África Austral, como se pôde depreender das declarações do maior político da oposição de Moçambique, elevou o sentimento patriótico dos moçambicanos. “Tudo isto para mim configura um grande serviço prestado à pátria”.

%20-%20BAI%20Site%20Agosto%20%20(1).png)













.jpg)