Os Estados Unidos registaram 33 "greves significativas" em 2023, o número mais elevado de protestos deste género desde 2000, indicam os dados divulgados esta semana pelo Departamento norte-americano do Trabalho.
As 33 “graves significativas” - paralisações com pelo menos mil trabalhadores durante um mínimo de um turno durante os dias úteis - levaram às ruas da maior economia do País quase 460 mil trabalhadores, para exigir melhores condições de trabalho.
Este número configura-se quase o dobro da média de 16,7 greves por ano registada nas duas últimas décadas.
Num contexto de inflação alta, os sindicatos norte-americanos conduziram as numerosas paralisações em 2023, reivindicando aumentos salariais e mais benefícios para os trabalhadores.
Entre as reivindicações mais mediáticas, está a greve convocada pelo United Auto Workers (UAW), Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Automóvel, que se prolongou por seis semanas e culminou com aumentos salariais acordados com Ford, General Motors (GM) e Stellantis.

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