O Executivo anunciou, através do secretário de Estado para a Economia, Ivan dos Santos, a previsão de reduzir, com a inauguração da fábrica do projecto Salinas Calombolo, a importação dos produtos utilizados para a industrialização do sal. A adoptar tal medida, o Executivo estará a fazer cortes nos cerca 650 milhões de dólares que gasta anualmente para importar soda cáustica, hipoclorito de sódio e ácido clorídrico.
Foi, aliás, por ocasião da cerimónia de assinatura de contratos de repasse dos projectos Salinas Colombo e Alexandre´s House, no âmbito da linha de crédito do Deutsche Bank, que Ivan dos Santos apresentou tal previsão do Executivo, tendo como fundamento a inauguração da primeira fábrica de soda cáustica, hipoclorito de sódio e ácido clorídrico em Benguela.

Para o alto governante, nos últimos anos as importações ainda registaram valores muito altos. À sua semelhança, o empresário e Presidente do Conselho de Administração das Salinas Colombolo, Adérito Areias, entende que, com o tempo, o País deverá acabar com as importações dos produtos utilizados para a industrialização do sal.
“O País importa, em todos os anos, 650 milhões de dólares nesses produtos. E nós, com a produção local, vamos reduzir, paulatinamente, até chegar a um ano, não sei quando, e vamos acabar com a importação desses produtos, como acabaram as importações do sal”, explicou Adérito Areias.
Com um financiamento de 24, 8 milhões de Euros, atribuído via Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), no âmbito da linha de crédito do Deutsche Bank, o projecto Salinas Colombolo visa, também, contribuir para a melhoria da saúde pública, salubridade e indústria, especialmente no tratamento de água pública e desinfecção de superfícies, gerando, supostamente, 32 empregos directos e permanentes.

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