Os combatentes do Al-Qassam lançaram uma granada (por foguete) que atingiu um tanque perto de dois edifícios, matando 21 soldados das IDF. Daniel Hagari, porta-voz das IDF, confirmou as baixas sofridas.
De acordo com Hagari, citado pela imprensa israelita, os edifícios explodiram provavelmente como resultado de minas que as IDF tinham instalados nos respectivos prédios para os demolir.
Ainda naquele dia, considerado mais mortífero para o lado de Israel desde o início do conflito, três soldados das IDF foram vítimas do fogo do Al-Qassam em confrontos no sul da Faixa de Gaza.
A perda de 21 soldados num único ataque do Al-Qassam, de acordo com analistas, abalou as chefias militares israelitas que prometeram investigar (ao detalhe) o ataque do braço armado do Hamas.
O resultado da operação das IDF na Faixa de Gaza está a pôr em causa a liderança do primeiro-ministro Israel, Benjamin Netanyahu, diante das altas patentes do exército, principalmente o general Gadi Eisenkot cujo filho foi morto no combate com o Al-Qassam.
Gadi Eisenkot, também citado pela imprensa de Israel, disse que aqueles que defendem a derrota absoluta do Hamas não estavam a falar a verdade. A declaração daquele general foi dirigida ao chefe do governo israelita, que contraria a criação de um Estado palestiniano.
Para o general Gadi Eisenkot, Netanyahu compartilha uma responsabilidade nítida e clara por não ter protegido Israel no dia 7 de Outubro. Inclusive, defendeu a realização de novas eleições, alegando que não há confiança na actual liderança.

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