A afirmação foi avançada esta semana pelo chefe de departamento dos Recursos Minerais do Gabinete Provincial de Desenvolvimento Económico Integrado.
Segundo Luede Tomás, a exploração indevida de minerais por parte da maior parte das empresas que operam na província do Kwanza Norte, viola as normas legais de funcionamento das empresas do sector.
O responsável avançou, citado pela Angop, que dez empresas exploram inertes nos municípios de Cambambe e Golungo Alto, das quais apenas quatro estão legalizadas e seis em fase de licenciamento.
Em declarações à agência nacional de notícias, a propósito do 22 de Abril - Dia Mundial da Terra, o chefe de departamento dos Recursos Minerais do Gabinete Provincial de Desenvolvimento Económico Integrado, disse que a maioria das empresas não cumpre com às normas ambientais, inclusive algumas não possuem sequer, estudo de impacto ambiental e todas elas não efectuam a restauração de solos.
Em muitas concessão, explicou, depois da exploração, deixam os locais em condições de abandono definitivo as áreas de concessão.
“Do total dessas empresas, três ou quatro têm estudo de viabilidade de impactos ambientais, mas nenhuma delas, infelizmente, fez alguma coisa para repor os solos, para minimizar os impactos da actividade causados ao ambiente”, sublinhou.
Do ponto de vista ambiental, referiu Luede Tomás, esta prática tem causado um impacto negativo nas áreas de concessão, com realce para o surgimento de ravinas no solo.
Disse, por outro lado, que daqui a 30 dias, será intensificado a fiscalização nas áreas acometidas no sentido de aferir o cumprimento das medidas de mitigação de impacto ambiental e responsabilizar as empresas incumpridoras.

%20-%20BAI%20Site%20Agosto%20%20(1).png)













.jpg)