O volume das exportações de petróleo de Angola diminuiu 10,91% no terceiro trimestre de 2025, face ao mesmo período do ano passado, ilustram os dados (preliminares) do Ministério dos Recursos Minerais Petróleo e Gás (MIREMPET), divulgados recentemente pelo respectivo organismo público.
Fazendo jus às estatísticas do MIREMPET, foram exportados 90 milhões 949 mil 658 barris de petróleo no terceiro trimestre de 2025, contra 102 milhões 088 mil 324 de 2024. Uma redução de 11 milhões 138 mil 666 barris de crude.
A quebra do volume das exportações (como era de esperar) reflectiu-se no montante das transacções. O valor das remessas petrolíferas referentes ao terceiro trimestre de 2025 cifraram-se em 6,29 mil milhões USD, que representa uma redução de 22,24%, face à verba do período homólogo.
Os dados estatísticos (preliminares ) MIREMPET do indicam que as exportações de petróleo (única commodity angolana) no terceiro trimestre de 2024 resultaram em 8,08 mil milhões USD; mais 1,79 mil milhões USD, em relação ao montante do mesmo período do presente exercício económico.
De acordo ainda com a informação estatística divulgada pelo departamento ministerial dirigido por Diamantino Azevedo, o preço médio das ramas angolanas (no período em análise) fixou-se 69,163 USD. No mesmo período do ano económico transacto rondou os 79,240 USD.
A informação do MIREMPET indica, igualmente, que o preço médio do Brent (referência do petróleo bruto angolano, negociado na Bolsa de Londres), no terceiro trimestre do ano em curso fora de 69,127 USD, enquanto no exercício económico transacto foi de 80,338 USD.
A China, informou o secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Barroso, continua a ser o principal mercado do petróleo extraído em Angola. Absorveu 59,63% do ouro negro angolano no perído referenciado. A Índia importou 8,59% da produção petrolífera; Indonésia 7,6% e Espanha 4,13%.
O preço do Brent datado no mercado internacional, esclareceu o secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Alexandre Barroso, apresentou uma trajectória volátil com tendência de queda, resultante do abrandamento económico da China, dos EUA e as incertezas do crescimento mundial.
Também influenciou para a queda do crude no mercado mundial, a decisão da OPEP+ de aumentar a produção; incremento de 50 % das tarifas norte-americanas sobre os produtos de exportação indianos; aumento das remessas do petróleo russo e anúncio de cessar-fogo entre Israel e o Hamas.

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