As vendas de bens realizadas pela economia moçambicana para os países africanos nos últimos cinco anos renderam ao País 7,1 mil milhões de dólares (equivalente a 448,7 mil milhões de meticais), um incremento de 66% em relação ao valor total de exportações.
Os dados foram avançados pela primeira-ministra, Benvinda Levi, no lançamento este sábado (26), na cidade da Beira, província de Sofala, centro de Moçambique, do acordo da Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA).
“A balança comercial de Moçambique com outros países de África registou, nos últimos cinco anos, um crescimento em 66% com valor total de exportações de 7,1 mil milhões de dólares”, sublinhou a primeira-ministra.
Na ocasião, a governante destacou que a Zona de Comércio Livre Continental Africana constitui uma oportunidade estratégica para especialização produtiva da economia e do sector privado moçambicano bem como uma plataforma catalisadora para o estabelecimento de parcerias estratégicas e dinamização das actividades económicas e empresariais.
“Este mercado para além de poder acelerar o estabelecimento de um modelo de diálogo público-privado integrado africano, também tem um condão de contribuir para o incremento dos actuais 2% do nível do nosso comércio com o resto do continente africano”, referiu a governante.
Por isso, o Executivo moçambicano, convida o sector empresarial a apostar no desenvolvimento industrial em rede, infra-estruturas de apoio ao rápido crescimento da produção no quadro do programa “Industrializar Moçambique”, o que irá galvanizar o “Made In Mozambique”, abrindo mais oportunidades para o aumento de exportações.
“Exortamos a todos empresários nacionais e estrangeiros a explorarem o potencial dos nossos corredores logísticos no centro, norte e sul do País, por serem plataformas logísticas de âmbito internacional que permitem a ligação aos mercados nacional, regional, continental e global”, acrescentou.
Moçambique aderiu ao acordo da ZCLCA em 2018, e no ano passado submeteu a sua oferta tarifária que foi aprovada no passado mês de Fevereiro, pelos Chefes de Estado e Governo da União Africana, criando condições para o País passar a realizar trocas comerciais com cerca de 47 países africanos que fazem parte da iniciativa.

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