A Vecauto, concessionário automóvel angolano, e a Shacman, gigante chinês no fabrico de camiões e veículos, prometem investir, até 2030, pelo cinco milhões de dólares para aumentar a nova disponibilidade das peças de qualidade em Angola.
Em segundo lugar, de acordo com Jorge Jia, director da Shacman para África, as duas empresas perspectivam continuar a apostar na formação de técnicos angolanos, com base nos experientes engenheiros do país asiático, para melhorar a eficiência e satisfação no pós-venda.
“Acreditamos nas relações de longo prazo com os nossos clientes, fornecendo muito mais do que caminhões: nós disponibilizamos um serviço integrado com um pós-venda de qualidade”, referiu Jorge Jia.
De acordo com o responsável, a Shacman, que opera nesta indústria há 57 anos, exportou, em 2024, um total de 63.000 caminhões pesados e distribuiu mais de 150.000 em todo o mundo.
A Shacman conta com cerca de 25.400 empregados e fábricas em 15 países. Com uma capacidade de produção de cerca de 200.000 unidades/ano, exporta para cerca de 140 países, onde possui mais de 240 unidades de assistência e quase 100 centros de peças.

Vecauto traz modelo exclusivo da Shacman em Angola
A Vecauto apresentou, durante a 40.ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), o novo camião Shacman X3000, apostado em ter uma solução robusta e económica adaptada à realidade das empresas angolanas dos sectores do transporte, distribuição e construção.
Este novo camião, como refere Jorge Neves, director geral da Ivecar, responde aos desafios recorrentes no transporte de mercadorias, como a escassez de viaturas, os custos associados à manutenção e a dificuldade de obter peças e assistência técnica no interior do País.
Equipado com motores Weichai e Cummins com potências de até 500 CV e capacidade de carregar até 120 toneladas, foi concebido para suportar condições de utilização intensiva em longas distâncias, graças aos depósitos de combustível de até 1.000 Lt.
A manutenção local, assegurada pela rede técnica da Vecauto, permite reduzir, como explica uma nota da respectiva empresa, os tempos de imobilização e aumentar a previsibilidade nas operações.
“Angola tem vastas distâncias e uma grande dependência do transporte terrestre, por isso a fiabilidade dos veículos pesados é determinante para a competitividade das empresas e para a fluidez das cadeias de abastecimento,” referiu Jorge Neves.

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