As forças armadas filipinas estão prontas para enfrentar o exército chinês em caso de invasão a Taiwan, afirmou o presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Jr., que reitera a posição anunciada, recentemente, em declarações exclusivas ao Firstpost, meio de comunicação social da Índia.
“Inevitavelmente, apesar do nosso fervoroso desejo de evitar qualquer confronto em qualquer lugar, a guerra por Taiwan arrastará as Filipinas contra a sua vontade para o conflito”, declarou Ferdinand Marcos Jr.
As declarações do estadista filipino, de acordo com especialistas em assuntos ligados à Ásia Oriental, demonstram a aproximação diplomática das Filipinas a Taiwan, depois de quase 50 anos de distanciamento efectivo.
“O que vai acontecer é que continuaremos presentes, continuaremos a defender o nosso território, continuaremos a exercer os nossos direitos soberanos e, apesar de qualquer oposição de quem quer que seja, continuaremos a fazer isso como temos feito nos últimos três anos”, disse Jr.
O posicionamento ‘bélico’ de Ferdinand Marcos Jr. foi reforçado pelo secretário de Defesa das Filipinas, Gilberto Teodoro, que, num comunicado, disse não poder ignorar a China, assim como as respectivas acções e deve defender a integridade territorial reconhecida por quase todo o mundo.
Em resposta às declarações de Ferdinand Marcos Jr., o ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Qin Gang, afirmou que a proximidade geográfica e o número de filipinos em Taiwan não são desculpas para a interferência dos dirigentes das Filipinas nos assuntos internos chineses.
Qin Gang instou as autoridades de Manila (capital das Filipinas) a respeitar (sinceramente) o princípio de uma só China e a “abster-se de brincar com fogo em questões que afectam os interesses centrais da China”.
As relações entre a China e as Filipinas ficaram tensas após a chegada de Ferdinand Marcos Jr. à presidência (2022), cujo governo adotou uma postura crítica em relação à visão chinesa sobre o Mar da China Meridional.
Com Ferdinand Marcos Jr., as Filipinas aprofundou a aliança com os Estados Unidos da América e reforçou a cooperação (em matéria de segurança) com Japão, Austrália, Índia e alguns Estados-membros da União Europeia para fortalecer a dissuasão contra a China.

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