A marcha pela retirada dos subsídios aos combustíveis deve ser irreversível, isso se depender da ‘assessoria’ do Fundo Monetário Internacional. Em visita a Angola desde terça-feira, 19, a directora-geral do FMI referiu que reformas como essas são fundamentais para o crescimento e a estabilidade macroeconómica do país.
“Por isso, apoiamos o Governo nestas medidas de remoção gradual e cuidadosa dos subsídios de combustível, porque esses subsídios beneficiam apenas as pessoas ricas em Angola”, referiu a búlgara Kristalina Georgieva, quando saía de um encontro com o Presidente da República, João Lourenço, na Cidade Alta.
Recomendou ao Executivo angolano que use as poupanças provenientes da remoção de subsídios em políticas e programas públicos que visam beneficiar particularmente as populações de baixa renda ou em estado de vulnerabilidade social.
“É importante lembrar, aqui, que o Governo, no seu PIB, gasta 2,5% para, portanto, subsidiar os combustíveis. Então, imagine o quão bom seria, portanto, a remoção dos subsídios, criando emprego para a juventude, incentivando o comércio, reforçar a educação e todos os outros sectores”, conjecturou Kristalina, que termina nesta sexta-feira, 21, a sua visita a Angola.

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