Sobre o assunto, os representantes da dos gabinetes de comunicação e marketing da Endiama e do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás refutaram tal raciocínio, garantido, em sentido contrário, que está a ser feito um esforço no sentido de haver mais abertura e mais transparência.
Ao intervier no 7º painel do certame que juntou empresas e profissionais do sector mineiro, que abordou “O pepel da comunicação institucional para o sector mineiro”, Celso Malovaloneke disse que a comunicação do sector mineiro tem tendência de ignorar o seu público. “Apesar de ser um sector com muito dinheiro e com bons salários, não evoluiu no sentido de prestar contas ao público”.
No debate que junto quatro profissionais de comunicação com visões diferentes sobre o desempenho dos Gabinetes de Comunicação das empresas do sector mineiro, nomeadamente Ismael Mateus, pela Endiama, Luciano Canhanga, pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, André Sibi, presidente da Associação dos Comunicologos de Angola e Celso Malovaloneke, comunicologo.
No entender de Celso Malovaloneke, as empresas raramente saem para “vender as suas imagens”. Defendeu, no entanto, que elas devem evoluir porque “hoje nenhuma empresa sobrevive se não fizer marketing”.
Por sua vez, Luciano Cahanga, refutou as afirmações do seu colega de painel, mostrando que as empresas têm instrumentos de comunicação onde até são publicados os relatórios e contas. O responsável do Gabinete de Comunicação Institucional do Ministério dos Recursos Naturais, Petróleo e Gás, negou também haver corrupção e desvio de dinheiro dentro destas empresas como acusou Celso Malovaneke.
Canhanga fundamentou a sua afirmação, dizendo que, enquanto esteve no sector mineiro, concretamente como responsável pela comunicação institucional da Sociedade Mineira de Catoca não constatou desvio de dinheiro, nem indícios de corrupção.
Já o jornalista Ismael Mateus reconheceu algumas verdades nas afirmações que foram feitas por Celso Malovaloneke, ou seja, disse que representam 10% de verdade.
“ Globalmente há essa persepecção de um sector fechado mas já não é assim. Há um esforço, que está a ser feito, de mais abertura e de mais transparência”. Neste quesito, disse, a Endiama e Catoca lideram, o campo da comunicação institucional no sector mineiro.
Segundo Ismael Mateus, a Endiama disponibiliza quase toda sua informação no site. “ A percepçâo de corrupção tem a ver com um passado, mas hoje já não é realidade”, afirmou.
Ainda segundo Ismael Mateus, a comunicação institucional e as instituições hoje tem de ser um dos pontos essenciais da indústria extrativa. “A indústria tem de ter uma nova abordagem de comunicação, abrir-se e não haver insensibilidade de quem dirige”, finalizou.
E André Sibi, Presidente da Associação dos Comunicologos de Angola, é de opinião que os gabinetes de comunicação no sector mineiro são muito concentrados. Mas Luciano Canhanga voltou a refutar e assegurou que são coisas do passado.
Para André Sibi, a comunicação é o pulmão das instituições, por isso deve fluir e não ficar fechada nos gabinetes. André Sibi acusou mesmo o Ministério dos Recursos Naturais, Petróleo e Gás, de não se comunicar, mas tem crença que com a realização do Fórum a realidade venha mudar.

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