Com ‘pano de fundo’ em iniciativas de desenvolvimento urbano sustentável em África, o Banco Africano de Desenvolvimento organizou, de 5 a 13 de Agosto de 2024, visitas de estudo a certas cidades do Brasil, Dinamarca e Suécia de que participaram governadores ou administradores de quase vinte cidades africanas.
A delegação composta por executivos de Nairobi (Quénia), Beira (Moçambique), Tshwane (África do Sul), Lomé (Togo), Dakar (Senegal), Adis Abeba (Etiópia) e Freetown (Serra Leoa) absorveu experiências brasileiras em São Paulo, Fortaleza e Curitiba, noticia, nesta sexta-feira, 23, o marroquino Le360.
“A rápida transição urbana de África tem muitas semelhanças com a vivida pela América Latina nas décadas de 1950 e 1960”, sublinha Darline Tognia, coordenadora do Fundo de Desenvolvimento Urbano e Municipal, afecto ao BAD, justificando, assim, a escolha do Brasil como destino para viagem de inspiração para governantes africanos.
No Brasil, os executivos africanos tiveram acesso a experiências sobre assistência social, gestão de assentamentos informais, integração dos transportes, programas de habitação social e medidas de protecção ambiental.
Inserido no mesmo programa, em Setembro de 2022, representantes de 11 cidades africanas, nomeadamente Marraquexe (Marrocos), Bizerte e Tunes (Tunísia), Dodoma (Tanzânia), Antananarivo (Madagáscar), Libreville (Gabão), Bangui (República Centro-Africana), Kinshasa (RDC), Nairobi (Quénia), Kanifing (Gâmbia) e Douala (Camarões) realizaram visitas de estudo semelhante a Copenhaga (Dinamarca) e Malmö (Suécia).
Nestas digressões, os governantes africanos tiveram contacto com cidades conhecidas pelas suas abordagens pioneiras em termos de equilíbrio entre desenvolvimento sustentável e qualidade de vida urbana.
Próxima expedição já na forja sem… Luanda
O Banco Africano de Desenvolvimento, através de um comité de monitorização, acaba de eleger mais cinco cidades africanas cujos governantes vão participar na próxima expedição inspiradora.
Kolwezi (RDC), Grand Nokoué (Benin), Buffalo City (África do Sul), Joal (Senegal), Juba (Sudão do Sul) e Nouakchott (Mauritânia) são as cidades escolhidas para as próximas viagens de estudo, tendo como foco sensibilizar os decisores de cidades africanas para os desafios da transição ecológica, promoção de intercâmbio de boas práticas e desenvolvimento de capacidades.
“Deverão ajudar a acelerar o planeamento de cidades africanas mais resilientes, sustentáveis e habitáveis, com vista ao desenvolvimento socioeconómico nacional”, perspectiva o BAD, que voltou a deixar de fora da agenda Luanda, a capital angolana.

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